terça-feira, janeiro 09, 2007

Irmãos Ginja



Numa oficina do Museu Municipal de Estremoz, os irmãos Afonso e Arlindo Ginja dão ao barro algumas das mais belas formas que lhe conhecemos. Começam por escavá-lo, amassam-no com os pés e deixam-no a enxugar para o Inverno. Fazem depois uma mistura de três variedades, o amarelo, o castanho e o vermelho, em proporções adequadas. As tintas são também de fabrico artesanal, misturadas com resina de pinheiro. A cozedura leva cerca de 15 horas e o acabamento é feito com uma patine de goma-laca e álcool puro. "O amor é cego e fala com o coração nas mãos" está na nossa lista de maiores desejos. Vejam se não é uma delícia.

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